terça-feira, 23 de outubro de 2012
Um Outubro de aniversariantes no Chapitô
Contemplemos este projeto de vida que é ter nascido; e na nossa existência quotidiana olhemo-nos, olhos nos olhos,
para erguermos CADA UM COMO ÚNICO.
O Chapitô é um lugar de experiência onde, por vezes, se perde, mas se recupera, e onde, como nas pinturas, a "irrealidade"
se converte em sentimentos, emoções, figuras variantes de "tons", que se metamorfoseiam, ano a ano, na vossa biografia individual.
Sei, Leonardo(s), Carlos, Bárbara, Pepa, Daniel, Miriam, Jacob, Mauro, Jailson, Rodrigo, Joana, que vocês, como artistas de um outro
circo, conheceis a vossa força, as vossas potencialidades de criação, a vossa técnica, a vossa estética e o gosto de dar à "ficção" circense
o "décor" que ela reclama. Digamos como Lecoq que a análise, a experimentação e a improvisação poem o aluno num contacto estrito
com o mundo e com os seus movimentos. E, como diz Kantor,, o "objeto", no Circo, não é um acessório de cena, mas o que se torna um
concorrente do artista, isto é, adquire uma função dramatúrgica, histórica, filosófica e artística.
Em outubro, temos nomes, no Chapitô, que eu olho de dentro e de fora, simultaneamente, Samuel, Ana, Bruno, Noémia, Simão, Nia, Patrícia, Ricardo, António, figuras das quais eu "desenharia" o sorriso e o olhar em diferentes tons.
São figuras principais que ligam o fim da tarde com a noite, o dia com o fim da tarde, e que são memória discreta de tudo, como Simão.
Os meus colegas, Noémia e Samuel, num CADERNO DE EMOÇÕES CHAPITÔ, fá-los-ia emergir com palavras de poeta!
Companheiros: vivemos num tempo em que todas as palavras são possíveis, por isso é ao poeta que eu agradeço o que vos ofereço:
"Basta de estrelas/e de nuvens/e de pássaros/ Falemos antes de gaiolas/ que é tempo de conquistar o céu" *
P A R A B É N S
* O Poeta na rua - Antologia Portátil de António Ramos Rosa
H.A.
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