Antecipando o ano de 2010 – Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, o Chapitô co-promoveu, na passada quarta-feira, dia 28 de Outubro, pelas 22H, no Bartô do Chapitô, uma noite de ComVocações para reflectir sobre “A Pobreza”.
Este debate, organizado em parceria com a CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, teve como pedra de toque a dinamização de um diálogo sem preconceitos, bem como a criação de um momento para ouvir e questionar aqueles que, de alguma forma, se encontram envolvidos neste problema, procurando opções, caminhos e soluções para o mesmo.
Este debate, organizado em parceria com a CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, teve como pedra de toque a dinamização de um diálogo sem preconceitos, bem como a criação de um momento para ouvir e questionar aqueles que, de alguma forma, se encontram envolvidos neste problema, procurando opções, caminhos e soluções para o mesmo.
Não faltou calor, opiniões e discussão, numa noite que contou com a presença do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Dr. Jorge Lacão, e da Secretária de Estado para a Igualdade, Dra. Elza Pais.
Cá vos deixamos algumas fotografias de mais uma Outra Quarta no Bartô do Chapitô.
Teresa Ricou
Raquel Levy da Câmara Municipal do Seixal
Um público atento
Um trabalho social em vídeo
Os políticos
Ricardo Rodrigues, Jornalista da Notícias Magazine (Prémio de Jornalismo Especifico sobre Pobreza)
Assoma-te, dizem os Arruaça
Ricardo Neves, Presidente da ONG Arruaça tomando a palavra
Os nossos jovens
Todos à volta do tanque a ouvir e reflectir
Raquel Levy, João Pereira (CIG) e Ricardo Rodrigues
Ricardo Neves, Raquel Levy, João Pereira, Ricardo Rodrigues e Bruno Neto este último da Campanha Pobreza Zero
O Jantar: Teresa Ricou com Jorge lacão, Ministro dos Assuntos Parlamentares e Elza Pais, Secretária de Estado para a Igualdade
Jorge Lacão e Elza Pais
1 comentário:
Aproximei-me.
Escutei a experiência de quem diariamente e com corajosa persistência trabalha com criatividade e saber provendo as necessidades reais desses “outros” (os tais “invisíveis” e “intocáveis”), membros desta nossa sociedade que envergonhadamente chamamos de pobres.
Foi um debate descontraído, caloroso e provocante quanto baste, sem fórmulas milagrosas, relevando a importância das artes e da cultura ao serviço de uma nova Consciência individual, social e global e sobretudo da necessidade de estar atento á nossa volta.
É absolutamente necessário repensar a Liberdade e mobilizar as pessoas para a participação numa “nova” organização social com um rosto humano e fundada em valores de solidariedade, inter-ajuda e responsabilidade.
Falou-se de realidades e emergências, a saber: da necessidade de uma estratégia operacional independente das alterações de Governo e das politicas de conjuntura, do financiamento dos projectos a longo prazo, da formação profissional e da informação, da necessidade de equipamentos sociais básicos de proximidade (Centros de saúde, Atl´s, parques infantis e desportivos, associações de apoio aos jovens, adultos activos carenciados e idosos, redes de transporte entre centros e periferias, do impacto das ONG´s, …), do principio da autonomia e independência da Pessoa como objectivo prioritário dos Governos e sociedades responsáveis, das novas formas de pobreza… enfim, não faltaram ideias e projectos mas continuamos à espera que Todos “acordem” e se mobilizem com a mesma força e intensidade de uma claque de futebol!
Uma verdade profundamente existencial diz que o Todo é a soma das partes. Se continuarmos a excluir o que será o amanhã que já é hoje?
Que caixa de Pandora estamos nós a fabricar com a nossa indiferença?
Paixão dos Passos
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