ÉDIPO
Encenação John Mowat
com Jorge Cruz, Marta Cerqueira e Tiago Viegas
Estreia absoluta a 19 de Janeiro
Em cena até 11 de Março
Tenda do Chapitô | Quinta a Domingo, às 22h00
12€ (com descontos aplicáveis)
Dia 19 de Janeiro a Companhia do Chapitô estreia Édipo, a sua 31.ª criação, baseada no mítico Rei de Tebas que, ao cumprir a profecia em que assassina o seu pai e casa com a mãe, faz com que a tragédia se abata sobre a sua cidade e família.
Esta Companhia, única no trabalho de teatro físico que desenvolve sobre o corpo, apresenta a revisitação de um clássico à luz dos tempos modernos, desta vez com um registo cómico. Uma comédia visual, segundo define o encenador John Mowat.
Édipo é um ponto de partida, não um ponto de chegada. Porquê este clássico? A resposta a esta questão é difícil de articular, a sua experiência de criação é intuitiva, mas a equipa é peremptória em justificar-se com o poder das imagens que este texto lhes sugere. O Édipo chapitoneano tem várias caras, vários corpos, informação que já lhes está impressa no corpo. Esticaram a tragédia para o absurdo... soltou-se uma válvula de ar... e o mito ficou virado do avesso.
Os actores em discurso directo
Com a comédia falamos de todos os assuntos. Levar a tragédia ao absurdo com o riso… solta-se uma válvula de ar… e quebra-se o mito.
Tiago Viegas
Experimentação é a palavra-chave. A peça é um organismo vivo, aberto ao improviso e disponível aos acidentes que acontecem. Às vezes, entram na estrutura do espectáculo.
Não somos moralistas. Há uma grande atenção para com o público, em estimular a sua imaginação. No fim do espectáculo, o diálogo que se cria é muito rico.
Jorge Cruz
Escolhemos textos que ofereçam conteúdo visual. Apela-nos o poder da imagética.
John Mowat
Ensaio é uma palavra estranha. Nós experimentamos, criamos visualmente o que se pode traduzir em comédia.
John Mowat
Cada peça não é um objecto fechado. Cada dia questionamos a sua eficácia.
Marta Cerqueira
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